A missa de sétimo dia de Paulo Gustavo aconteceu na noite desta terça-feira (11) no Cristo Redentor e foi marcada por diversas homenagens ao ator, morto aos 42 anos no dia 04 deste mês por complicações após ser diagnosticado com Covid-19 e passar mais de um mês internado. As declarações do marido, Thales Bretas, que usava uma roupa do ator, e da mãe dele, Déa Lúcia, comoveram amigos presentes e telespectadores da cerimônia, transmitida pelo Multishow.
Antes de parte da família dar seus depoimentos, a cantora Mariah Nala cantou “Pretty Hurts”, hit de Beyoncé, cantora e ídolo do comediante que o homenageou em seu site oficial ao saber da morte dele. Regina Casé participou de um momento emocionante e rezou uma “Ave Maria” dedicada ao amigo.
Thales cita filhos do casal e apoio do marido: ‘Fez eu me sentir o cara mais amado do planeta’
Viúvo do ator, o dermatologista Thales Bretas disse que a morte de Paulo interrompeu sonhos conjuntos do casal, mas a convivência com o humorista o marcou para sempre. “Que sorte a minha viver um amor tão lindo, verdadeiro e correspondido. Tínhamos tantos planos para tantos anos. Realizamos muitos sonhos juntos. Você me incentivou em cada dificuldade que eu tinha. Aumentou minha firmeza, minha autoestima; você fez eu me sentir o cara mais amado do planeta. Quantas vezes eu vi você fazer o mesmo com colegas de trabalho”, disse.
Apoiado por famosos depois da morte do marido, o médico também apontou que os dois tinham personalidades opostas. “Ouvi dizer que nosso namoro não duraria, que eu não era para ele, porque éramos muito diferentes. Ele, Beyoncé, eu, Marisa Monte, ele, barulho, eu, silêncio, ele, agito, eu, serenidade… Com o tempo, vi que essas diferenças só se somavam e tornava cada um de nós pessoas melhores”, afirmou.
O mineiro ainda citou Gael e Romeu, filhos do casal que o questionam sobre a ausência do artista. “Vão ter meu cuidado para sempre e vou transmitir tudo o que aprendi com Papai Paulo. Valores que são seu maior legado e se eternizarão nos frutos do nosso amor. Você tinha pressa de viver. O que achávamos que era ansiedade, era medo de não ser feliz. Você sentiu tudo, sabia tudo. Que orgulho tenho por ser especial o suficiente para conviver com uma pessoa tão marcante como você”, apontou Thales.
