4 maneiras de capacitar seus colaboradores para lidar com a discriminação no trabalho | Manual da Mulher
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4 maneiras de capacitar seus colaboradores para lidar com a discriminação no trabalho

Ter uma cultura inclusiva no local de trabalho significa ter essas conversas difíceis e desconfortáveis ​​e estar ciente da discriminação que os indivíduos marginalizados enfrentam. E esse é um trabalho árdua, que deve ser colocado em prática diariamente, com a liderança engajada no tema e sendo exemplo para seus colaboradores e incentivando a mudança de postura.

“Grupos sub-representados, incluindo mulheres e minorias, enfrentam, sistematicamente, discriminação devido a preconceitos e políticas inconscientes que impedem que todo o seu potencial de liderança seja reconhecido e realizado”, diz Farzana Nayani, consultora e estrategista de diversidade, equidade e inclusão. Como resultado, muitos estão condicionados a não se manifestarem por medo de retaliação ou por não serem levados a sério.

Pir Fahad Momin, especialista em marketing digital da Slyecom, diz que “falar pode ser arriscado, mas a história mostra que também é de importância vital”. Para muitos, é mais fácil repassar essas situações ao RH depois que já aconteceram, em vez de abordá-las no momento. Embora o departamento esteja comprometido a erradicar a discriminação e os maus-tratos no local de trabalho, eles confiam em seus colaboradores para serem seus olhos e ouvidos para reportar esses casos.

A seguir, confira quatro maneiras de capacitar seus colaboradores a combater a discriminação no local de trabalho.

Use storytelling para educar

A realidade é que muitas pessoas não se manifestam sobre discriminação porque nem sempre têm conhecimento de como ela se parece ou acontece. Para remediar isso, os empregadores podem criar uma comunicação aberta para compartilhar suas próprias histórias com discriminação e convidar os colaboradores a fazer o mesmo. Contar histórias é uma maneira poderosa de ajudar outras pessoas a entenderem como a discriminação é prejudicial à saúde mental. Além disso, dá exemplos claros de como isso acontece.

Em 2018, a Starbucks tinha o costume de oferecer treinamento de preconceito racial de um dia em todas as suas lojas. O treinamento incluía um vídeo intitulado “A história do acesso”, que apresentava relatos de pessoas sobre suas experiências diárias com o racismo e como isso afetava sua saúde emocional e psicológica. O treinamento instruía os colaboradores sobre como construir relacionamentos saudáveis, promover a empatia e entender melhor seus próprios vieses inconscientes.

Para ter um impacto maior, as empresas devem garantir que todos os grupos sub-representados sejam incluídos em seus treinamentos e discussões.