Paulo Gustavo morreu aos 42 anos nesta terça-feira (04), após passar quase dois meses internado com Covid-19 em hospital do Rio de Janeiro. No último dia 2, o estado se agravou, foi considerado irreversível após após complicações por uma embolia pulmonar. O humorista havia acordado e interagido com equipe médica e marido, Thales Bretas antes da piora no quadro de saúde.
Em comunicado oficial, a assessoria do ator indicou: “Às 21:12h desta terça-feira, 04/05, lamentavelmente o paciente Paulo Gustavo Monteiro faleceu, vítima da COVID-19 e suas complicações”.
“Em todos os momentos de sua internação, tanto o paciente quanto os seus familiares e amigos próximos tiveram condutas irretocáveis, transmitindo confiança na equipe médica e nos demais profissionais que participaram de seu tratamento. A equipe profissional que participou de seu tratamento está profundamente consternada e solidária ao sofrimento de todos”, indicava ainda a nota.
Ator usou pulmão artificial
Paulo Gustavo começou carreira no teatro vivendo dona Hermínia
Nascido Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros em Niterói em 30 de outubro de 1978, o ator, humorista, diretor e roteirista viu a carreira deslanchar em 2004 quando na peça “Surto” apresentou a personagem que carregaria por toda vida, dona Hermínia, inspirada na própria mãe e que abordava questões ligadas à sexualidade. Formado pela Casa das Artes de Laranjeiras, estrelou o seu primeiro monólogo em 2006, “Minha Mãe é Uma Peça”, dando vida à Hermínia.
Com o espetáculo, no qual chegou a contracenar com a mãe em números musicais, Paulo foi indicado ao Prêmio Shell de Melhor Ator. O sucesso de “Minha Mãe é Uma Peça” rendeu três adaptações para o cinema (em 2013, 2016 e 2019) e um livro (2015). Logo na primeira parte da trilogia, se tornou campeão de bilheteria daquele ano com mais de 4.600 milhões de espectadores. A segunda levou ainda mais brasileiros aos cinemas, 9 milhões de pessoas. Por fim, a sequência final voltou a atrair 9 milhões de espectadores e, de quebra, arrecadou quase R$ 144 milhões, recorde na história do cinema nacional.
Paulo Gustavo começou carreira no teatro vivendo dona Hermínia
Nascido Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros em Niterói em 30 de outubro de 1978, o ator, humorista, diretor e roteirista viu a carreira deslanchar em 2004 quando na peça “Surto” apresentou a personagem que carregaria por toda vida, dona Hermínia, inspirada na própria mãe e que abordava questões ligadas à sexualidade. Formado pela Casa das Artes de Laranjeiras, estrelou o seu primeiro monólogo em 2006, “Minha Mãe é Uma Peça”, dando vida à Hermínia.
Com o espetáculo, no qual chegou a contracenar com a mãe em números musicais, Paulo foi indicado ao Prêmio Shell de Melhor Ator. O sucesso de “Minha Mãe é Uma Peça” rendeu três adaptações para o cinema (em 2013, 2016 e 2019) e um livro (2015). Logo na primeira parte da trilogia, se tornou campeão de bilheteria daquele ano com mais de 4.600 milhões de espectadores. A segunda levou ainda mais brasileiros aos cinemas, 9 milhões de pessoas. Por fim, a sequência final voltou a atrair 9 milhões de espectadores e, de quebra, arrecadou quase R$ 144 milhões, recorde na história do cinema nacional.
Paulo Gustavo atuou no cinema ao lado de Xuxa
Ainda nas telonas, atuou em outros oito filmes, como “Xuxa e o Mistério de Feiurinha” (2009) e “Fala Sério, Mãe!” (2017). Além de dona Hermínia, Paulo interpretou outros personagens marcantes como o Valdomiro e o Iraci, ambos do “Vai que Cola”. A estreia na TV, no entanto, correu na novela “Prova de Amor”, em 2006. Depois integrou o elenco de humorísticos e séries como “Minha Nada Mole Vida”, “Faça Sua História” e “Casos e Acasos” e conduziu o “Paulo Gustavo na Estrada” (2014).
Desde 2017, Paulo atuava em “A Vila”, como o Rique. Paralelamente, apresentou o “Prêmio Multishow de Música Brasileira”, de 2012 a 2015 e entre 2019 e 2020, dividindo o palco com Tatá Werneck, Ivete Sangalo, Iza e Anitta. No fim de 2020, ganhou um especial na Globo, o “220 Volts”. De março do ano passado, quando o período de isolamento social começou, até ser internado, o ator interagiu ainda com fãs, dessa vez através de lives.
Paulo e Thales se casaram em 2015 com festa sem beijo no altar
Em dezembro de 2015, o humorista se casou com o dermatologista Thales Brettas em uma festa sem beijo no altar, padrinhos e buquê. A cerimônia reservada ocorreu no Parque Lage, na Zona Sul do Rio, e o casal usou fraque branco e braços dados entraram ao som da tradicional Marcha Nupcial. Ao todo, 500 pessoas acompanharam o casamento, quando Paulo e Thales lembraram a aceitação por parte das famílias, que também compareceram à cerimônia.
“Esse ano eu dei mais um passo na minha história, com ajuda do cara mais especial que eu conheci na minha vida, que foi o Thales Bretas. Um cara amigo, generoso, carinhoso, estudioso, batalhador e com uma família linda, que o ama, que tem orgulho dele e que agora é minha também. É com ele que eu resolvi me casar e viver para o resto da vida!”, afirmou o ator na época.
Em cerca de 1 ano e meio, o casal começou a planejar o aumento da família através da barriga de aluguel, anunciada em outubro de 2017. Mas, dois meses depois, houve a interrupção da gravidez de maneira espontânea. Contudo, o sonho de paternidade se tornou real em agosto de 2019, com o nascimento de Gael e Romeu. E foi o marido e os filhos que Paulo participou de um programa de Youtube de Sabrina Sato em 2020, já durante o período de isolamento social.
As crianças, aliás, eram presença constantes em suas redes sociais e o humorista sempre exaltava a relação entre os quatro. “Meus amores da vida! Chega doer de tanto amor! Não vivo sem vocês!”, escreveu no final do ano passado.