Marido de Gilberto Braga volta a falar sobre a dor de perder novelista | Manual da Mulher
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Marido de Gilberto Braga volta a falar sobre a dor de perder novelista

Marido de Gilberto Braga volta a falar sobre a dor de perder novelista

Os dois viveram juntos durante quase cinco décadas. Dois dias após a morte, o arquiteto já havia falado da falta que Braga fará em sua vida

O arquiteto Edgar Moura Brasil, 66, marido do autor de novelas Gilberto Braga, usou as redes sociais na madrugada desta quinta-feira (4) para falar sobre a saudade que sente do companheiro. Braga morreu no dia 26 de outubro, aos 75 anos, vítima de uma infecção causada por perfuração no esôfago.

“Só quem já passou por uma perda dessas vai entender. É tudo muito dolorido”, disse Moura Brasil.

Os dois viveram juntos durante quase cinco décadas. Dois dias após a morte, o arquiteto já havia falado da falta que Braga fará em sua vida.

“Hoje me sinto muito só, mas sei que conquistamos amigos que vão me ajudar a suprir a sua ausência. Gilberto, tenho um imenso orgulho de ter compartilhado esse caminho com você, onde você inovou a linguagem da teledramaturgia brasileira”, afirmou.

Braga é autor de novelas como “Escrava Isaura”, “Dancin’ Days”, “Vale Tudo” e “Paraíso Tropical” e séries como “Anos Dourados” e “Anos Rebeldes”.

Na manifestação desta quinta, o arquiteto recebeu o apoio de pessoas como as atrizes Maria Padilha e Carla Daniel.

“É difícil mesmo. Mas com as pessoas que amamos em volta melhora muito. Um dia de cada vez”, escreveu Carla Daniel, que também perdeu o marido, há quase três meses.

O publicitário Sérgio José Coutinho Stamile foi encontrado morto no Parque Garota de Ipanema, zona sul do Rio, no dia 10 de agosto. Ele foi atacado por dois homens, com quem acabara de discutir.

Moura Brasil lembrou recentemente que conviveu com Braga durante mais de dois terços de sua vida. “Desde os meus 18 anos eu o tenho como amigo, companheiro, amante. Enfim, o meu porto seguro”, disse. “Tive a extrema sorte de ter convivido com você, meigo, brilhante e que soube captar como poucos o mundo que nos cerca”.